Valores Fora do Eixo

terça-feira, 4 de novembro de 2008

_Sobre os Macacos


Macaco Bong pelo Nordeste
Por Ney Hugo
Cubo Comunicação e Macaco Bong



Estamos há praticamente a um mês fora de Hell City, de onde saímos ainda em setembro rumo a Rio Branco, no Festival Varadouro, chegando com uma semana de antecedência e se envolvendo na produção do festival. De lá, a banda se deslocou para o Canadá, onde participamos do Pop Montreal Festival. A volta para o Brasil se deu no Festival Contato, em São Carlos, também em diálogo direto com a produção do festival.

E no momento o Macaco se encontra em Recife, agregado ao Coletivo Lumo, uma iniciativa que surgiu há pouco tempo na cidade e já vem fortalecendo a produção independente daqui, já pensando em economia solidária (Lumoedas) e gestão associativa.

O Lumo, inclusive, já entrou em link direto com a Cubo Discos, participando da gestão da tour do Macaco pelo Nordeste, que teve início com a chegada em Recife e a ida a João Pessoa, durante a realização do Festival Mundo. Antes do Festival Mundo, participamos da programação do curso de produção fonográfica da AESO – Barros de Melo, onde se conheceram vários integrantes do Coletivo Lumo, que conta ainda com Gabriel Caetano, que realizou trabalhos com A Volume e o Espaço Cubo durante uma estada em Cuiabá.


Reunião AESO

Abaixo, alguns veículos que postaram cobertura do festival:

+ POPUP:
http://www.popup.mus.br/2008/10/23/festival-mundo-2008-segundo-dia/
http://www.popup.mus.br/2008/10/22/festival-mundo-2008-primeiro-dia/

+ LADO NORTE:
http://www.ladonorte.net/site/content/view/578/1

Melhor ainda do que apenas se apresentar no Festival no dia seguinte participamos de uma reunião com os organizadores do Festival Mundo, na perspectiva de trocar experiências, como o trabalho com sistema de créditos, a organização de coletivos de bandas, como é o caso da Volume em Cuiabá, sobre a cobertura dos eventos, maneiras de viabilização do surgimento e regularidade das bandas, entre outros.



Em seguida, voltamos a Recife para a segunda edição do Quintal do Lumo, onde tocamos com A Comuna (banda integrante do Lumo) e a Calistoga, potiguares que trabalham em parceria com Foca e o Dosol. Duas bandas de muita qualidade, que certamente não demorarão muito pra cair em circulação circuito afora.

O Portal Fora do Eixo publicou a opinião do Coletivo Lumo a respeito de todo o processo do surgimento do coletivo, a ida ao Festival Mundo, a organização de eventos em Recife, falando especialmente dessa segunda edição do Quintal do Lumo.

Link: http://www.foradoeixo.org.br/noticia.php?id=564


Reuniões de produção vem acontecendo diariamente no Coletivo Lumo. Através delas, surgiram mais duas oportunidades de produção envolvendo o coletivo pernambucano em conexão com outras localidades do Nordeste. Uma delas é o show na Casa da Moeda, na rua, um show aberto, que ainda aproveita o público que está saindo do Música Recife e vai em direção ao local. O evento acontece hoje a noite.

No sábado, a ação se estende para outro estado, o Rio Grande do Norte, onde pela primeira vez nos apresentaremos no Dosol Rock Bar, numa parceria com o produtor local Foca.

Ainda rolou uma "apresentação surpresa", em Recife, que se deu no Microfonia, o concurso de bandas promovido pelas Faculdades Integradas Barros Melo (AESO), e que dá uma vaga no Abril Pro Rock. Como estávamos todos presentes no local, rolou uma articulação para que houvesse um show do banda. Tocamos enquanto apurava-se o resultado das bandas finalistas. Para mais informações sobre o Microfonia, acesse a matéria publicada no Portal Fora do Eixo.
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ESTEREOCLIPE

Uma outra ação que resultou em conteúdo interessante foi a gravação no programa Stereoclipe, cujas locações ficam na residência de Krika, baterista da Amp, que esse ano se apresentou no Bananada(GO) e no Calango(MT). Com a estrutura necessária, o estúdio grava programas que vão ao ar na Tv Estação, um canal aberto para todo o Pernambuco. O apresentador é ninguém menos que Canibal, já conhecido na cena independente por anos de trabalhos com a Devotos, inserção social através da música em comunidades do Pernambuco e também pelos célebres dotes futebolísticos no rockgol, da MTV.



Além de som, o programa é feito também com entrevistas com as bandas. Foi um dos programas de tv mais interessantes que já gravamos. O Canibal havia estudado o release do Macaco, já conhecia o trabalho e inclusive se interessou bastante, perguntando no ar sobre o processo de auto gestão, os trabalhos com o cenário cultural cuiabano, o funcionamento do sistema de créditos (os cards) no Circuito Fora do Eixo, as ações sendo realizadas com o Coletivo Lumo... Logo mais o programa aparece pelo you tube, e aí divulgamos.

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Ainda ontem fizemos uma reunião com a equipe que formará o setor de comunicação do Lumo, já com o comprometimento de atualizações diárias no blog do Coletivo. Por ora, rola conferir a conquista da banda “A Comuna”, que se tornou finalista do Microfonia (um concurso de bandas). Acesse o bllog do Lumo (www.lumocoletivo.blogspot.com) e também o Portal Fora do Eixo (www.foradoeixo.org.br).


Nota rápida: sobre o ampli “quebrado” no Festival Mundo.

Em sua cobertura do Festival Mundo (João Pessoa-PB), o jornalista Bruno Nogueira foi infeliz na tentativa de relatar um acontecimento que se deu logo após o show do Macaco Bong. No texto Bruno dizia que havia ficado “decepcionado” com a banda porque um amplificador de guitarra “estourou quando inventaram de esfregar a guitarra nele”. E ainda, que “tive que ver os caras saírem do palco com cara de quem não queria saber, falando de forma bem ríspida para a produção do evento que ‘festival é assim, isso é normal’. Para uma turma que faz tanta questão em falar de cadeia produtiva, deviam saber que ferraram o dono do som, deram prejuízo ao festival e prejudicaram as bandas do dia seguinte. E não, isso não é normal”.

Esclarecendo, o que aconteceu na verdade foi que as cordas da guitarra causaram pequenos arranhões que não acarretaram em defeito nenhum ao equipamento, muito menos tendo “estourado”. O proprietário do equipamento de som fez um escarcéu, cobrando que pagássemos 1700 reais por outro amplificador. Soma-se a isso o fato do ampli em questão não valer sequer 1000 reais. Ou seja, malandragem na alta, por parte do proprietário do equipamento, que em meio ao caos criado, chegou a confundir até a produção do festival, que depois entendeu a situação com um mínimo de diálogo.

Diálogo esse que não existiu com o jornalista Bruno Nogueira, que decidiu relatar um fato sem o ter apurado devidamente. Durante o Microfonia, onde acompanhávamos o Coletivo Lumo e a banda A Comuna, encontramos com Bruno (um dos jurados do Microfonia), e esclarecemos a situação. No dia seguinte, o jornalista publicou a errata em seu blog:

Conversei com o pessoal da banda e eles explicaram o acontecido. Segundo Bruno Kayapy, o que aconteceu é que o amp sofreu um arranhão e o responsável pelo som do festival exigiu um novo. A banda até topou oferecer um novo, mas apenas em troca do que teria sido “danificado”. E ele acabou não aceitando e deixando a história para lá.

“Errata” muito mais resumida que a informação (equivocada) soltada anteriormente sem apuração. Não custava nada um email. É macacobong@gmail.com , e respondemos com todo o prazer.

Um comentário:

Daniel disse...

Olá!

Parabéns a banda! Queria deixar a dica para vocês ativarem a assinatura por RSS do blog, facilitando o acompanhamento de novidades! ;)

Daniel Soares
http://factoide.wordpress.com/